sexta-feira, 5 de abril de 2013

Grandes obras de engenharia - Sistema Light - CEDAE



Na região sul-fluminense foram construídas, no início do século XX, obras hidráulicas destinadas à transposição de parte da vazão do Rio Paraíba do Sul sobre a Serra do Mar, para geração de energia e abastecimento da região metropolitana do Rio de Janeiro. O aproveitamento hidrelétrico decorre do desnível de 295 m de transposição e teve início a partir do desvio do Rio Piraí em 1902, sendo concluído em 1952, com a entrada em operação da usina elevatória de Santa Cecília em Barra do Piraí, que pode recalcar uma vazão de 160 m³/s do Rio Paraíba do Sul. O abastecimento da região metropolitana do Rio de Janeiro foi iniciado em 1958.

O Sistema Light-Cedae é composto por nove municípios no Estado do Rio de Janeiro (Rio Claro, Paracambi, Piraí, Eng. Paulo de Frontin, Itaguaí, Seropédica, Vassouras, Nova Iguaçu e Miguel Pereira) e um em São Paulo (Bananal), totalizando 2293 km² de superfície. Esse sistema gera 20% da energia elétrica e 96% da água consumidos na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Referência:
PINHEIRO, C.A.A. Dinamismo dos processos erosivos em fontes pontuais de emissão de sedimentos para a Baía de Sepetiba. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais) 2004. 68p., UFRRJ, Seropédica, RJ. 2004.

domingo, 31 de março de 2013

Livro AGROECOLOGIA EMBRAPA

Sistema Plantio Direto, rotação de culturas e manejo integrado de pragas estão entre as práticas abordadas nesta cartilha, que aponta caminhos para uma agricultura sustentável. Baixe gratuitamente.



quarta-feira, 27 de março de 2013

Área Degradada x Área Perturbada

 
Área Degradada:
Aquela que, após o distúrbio, teve eliminado, juntamente com solo e vegetação, os seus meios de regeneração bióticos, como o banco de sementes, banco de plântulas, chuvas de sementes e rebrota, apresentando baixa capacidade de voltar ao seu estado anterior (VALCARCEL e SILVA, 1997;  CARPANEZZI, 2005).
 
 
Área Perturbada:
Ambientes que sofreram distúrbio, mas mantiveram meios de regeneração biótica em função de níveis mínimo de resiliência, capazes de garantir a auto-regeneração dos ecossistemas (CARPANEZZI, 2005; BAYLÃO JUNIOR et al. 2011).
 
Referências:
BAYLÃO JUNIOR, H.F.; VALCARCEL, R.; ROPPA, C.; NETTESHEIM, F.C. Levantamento de espécies rústicas em área de pastagem e em remanescente florestal na Mata Atlântica, Piraí-RJ. Floresta e Ambiente. v.18, n.1. Seropédica-RJ. Brasil. 2011.
CARPANEZZI, A. A. Fundamentos para a reabilitação de ecossistemas floretais. In: GALVÃO, A. P. M.; SILVA, V. P. (Ed.). Restauração florestal: fundamentos e estudos de caso. Colombo: Embrapa Florestas, 2005. p. 27 – 45.
VALCARCEL, R. & SILVA, Z.S. A eficiência conservacionista de medidas de recuperação de áreas degradadas: proposta metodológica. Floresta. n.27 (1/2). p 101-114. 1999.
 

sábado, 23 de março de 2013

Polinização por Melipona quadrifasciata

Abelha sem ferrão Melipona quadrifasciata (mandaçaia) coletando pólen nas flores de Miconia calvescens, planta arbustiva comum em sub-bosques de remanescentes de Floresta Atlântica.